sexta-feira, 6 de maio de 2011

A Eterna Bonequinha de Luxo (Biografia: Audrey Hepburn)

Seu coração se parte, é só isso.



O primeiro post de astro da semana tinha que ser bem interessante. Primeiro, uma estrela que merecesse por sua história de vida tanto pessoal como profissional e que assim, em segundo, tivesse se tornado um mito. Seguindo não só esses parâmetros, mas também pedidos, a estrela da semana é Audrey Hepburn.

Por coincidência, no último dia 04 de maio Audrey estaria completando 82 anos, então também pode-se tratar de uma singela homenagem a essa brilhante atriz.

Poucos atores, diretores e seja lá qual for a área em que o sujeito atue podem receber a alcunha de ESTRELA. HEPBURN É UMA DAS QUE PODEM SER CONSIDERADAS UMA FIGURA ESTELAR.



Nascida em 1993 na Bélgica, Audrey era de família riquíssima, o pai banqueiro e a mãe uma baronesa holandesa. Foi após o divórcio dos pais que Audrey foi morar em Londres e lá iniciou seus estudos em arte dramática e balé. A futura bonequinha de luxo também tem toda uma história de humanismo: participou do combate as forças nazistas durante a Segunda Guerra Mundial e também defendeu de forma perseverante às crianças durante as décadas de 70 e 80.

Até então, Audrey era desconhecida do grande público. Até que quando voltou de uma viagem com a mãe ela resolveu se tornar modelo. A fase de modelo não duraria muito, pois pouco tempo depois foi descoberta por um produtor de cinema. E aí então o mundo conheceria Audrey, conheceria seu talento, sua beleza. Audrey estava pronta para o ESTRELATO.

Antes de seu primeiro filme de sucesso A Princesa e o Plebeu (1953), Audrey participou de uma série de filmes britânicos e franceses, mas é com essa obra norte-americana em que ela se junta ao brilhante Gregory Peck que a atriz vai mostrar o que ela realmente é. Senão fosse Audrey, o filme poderia ter se tornado um porre. Mas não, ela é alma do filme. O papel da princesa Ann lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz daquele ano. Para mim, o melhor da sua carreira.



Pronto, a carreira de Audrey Hepburn estava eclipsada, mas seu talento ainda não havia sido confirmado, mas a confirmação veio. Em seguida, a atriz filmou Sabrina (1954) e Uma Cruz à beira do Abismo (1959), os quias lhe renderam novamente indicações ao Oscar. Audrey nunca mais viria a ganhar o Oscar, mas continuaria dando provas de seu enorme talento.

Em 1961, Audrey filma talvez o filme da sua vida, aquele que seria sua marca registrada nos dias de hoje: Breakfast at Tiffany’s, que no Brasil foi traduzido para Bonequinha de Luxo. Essa comédia dirigida pelo gênio Blake Edwards rendeu novamente uma indicação ao Oscar para Audrey, mas aí ela perdeu injustamente para Julie Andrews (Mary Poppins). Nessa obra, Audrey Hepburn é Holly Golightly, uma mulher corajosa, que enfrentou dramas familiares muito cedo e casou com um homem muito mais velho por isso. Até que ela decide largá-lo e tentar a vida na cidade grande. A partir desse ponto, a meta de Holly é conquistar um milionário que lhe dê conforto e uma vida regrada de luxo, representado pelos diamantes que ela vê na vitrine da Tiffany’s. Torna-se então a prostituta de luxo de Manhattan. O filme é baseado num livro de Truman Capote. E Audrey dispensa comentários, está radiante, roubando todas as cenas. Lembre (se você assistiu) a linda cena em que ela está na janela e canta Moon River, música feita especialmente para ela.



Depois de Bonequinha de Luxo, Hepburn vai ter poucos filmes de destaque, de forma paulatina ela vai se distanciando do cinema. O que merece ser lembrado aqui é My Fair Lady (1964) e Um Clarão nas Trevas (1967), em que Audrey, nos dois filmes, entrega interpretações avassaladoras.

Entre a década de 70 e 80, a atriz se envolve em pouquíssimos projetos cinematográficos. Mas, por outro lado, iniciou um belíssimo trabalho como Embaixadora da UNICEF de ajuda às crianças de países pobres. Visitou uma série de países como Sudão, Etiópia e Tailândia.

Audrey seguiu assim, até o dia de sua morte em janeiro de 1993, após ter diagnosticado um câncer um tempo antes.



Assim era Audrey, conquistava na tela, no olhar, na fala, na delicadeza, na solidariedade. É por esses motivos e outros que nossa geração está mais pobre, pois faltam pessoas que possam realmente receber a alcunha de ESTRELA. E Audrey é, sem dúvida, uma dessas pessoas que podem ser chamadas de METEORO.



FILMOGRAFIA OBRIGATÓRIA

A Princesa e o Plebeu – 1953
Sabrina – 1954
Uma cruz à beira do abismo – 1959
O Passado não perdoa – 1960
Bonequinha de Luxo – 1961
Infâmia – 1961
Quando Paris Alucina - 1964
My Fair Lady – 1964
Um Caminho para dois – 1967
Um Clarão nas Trevas - 1967

Um comentário:

  1. Este post vale ouro, Gustavo!
    Não sabia que você estava tão por dentro assim da filmografia da Audrey...
    Já vi praticamente todos os filmes dela.
    E aqueles que você enfatizou no texto como "Um Clarão nas Trevas" são mesmo bárbaros.
    Eba! Keep the good work!

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